O passeio ao Colca Canyon foi no melhor estilo turista!
Contratei uma agência de viagem que atende no hostel onde me hospedei.
A van partiu às 3 horas da madrugada pontualmente e a distância a percorrer é grande. É preciso chegar bem cedo para ver o vôo dos Condores dos Andes, que sobrevoam a região de Cruz del Condor por volta das 7 horas da manhã.
Saímos de menos de 3 mil metros de altitude e fomos para 5 mil metros. Como estávamos no Peru havia algum tempo, não sentimos mais os desagradáveis efeitos da altitude - exceto pelo aumento da dificuldade respiratória. Mas alguns turistas companheiros de passeio não tiveram a mesma sorte. Infelizmente muitos passaram mal e até tivemos que parar algumas vezes para que pudessem, digamos, "eliminar o café da manhã"...
Quando o dia clareou paramos numa pequena cidade chamada Chivay para tomar um providencial chá de coca bem quente e comer algo.
Fazia muito frio e nesse dia esqueci da meia térmica e a meia normal não deu conta.
O Canyon del Colca é um dos cânions mais profundos do mundo, com desfiladeiros de mais de 3 mil metros. Para ilustrar vale lembrar que o Gran Canyon tem uma profundidade média de 1.600 metros.
O Colca Cânion é deslumbrante... Passei alguns minutos completamente extasiada contemplando a paisagem. O vento era tão gelado e forte que eu mal podia ficar ereta, meu corpo se curvava espontaneamente buscando se proteger.
Minha câmera cumpriu o que prometia e consegui eternizar o momento com qualidade!
Realmente é muito difícil respirar naquela altitude e qualquer movimento ou caminhada é penoso.
O vento faz tanto barulho que às vezes causa uma certa perturbação.
Infelizmente o passeio turistão tradicional, nos confere pouco tempo naquele lugar celestial.
Tivemos apenas 1 hora para apreciar o vôo dos condores. Um espetáculo visual indescritível. Sei que é clichê, mas não encontro outra forma para descrever, trata-se de um ballet! Leve, preciso e emocionante.
Depois de mais algumas paradas, se tanta importância, fomos presenteados com neve!
Foi a primeira vez que senti a neve sair sobre mim. Foi divertido, único e estupidamente gelado!
Sentir aqueles floquinhos queimarem levemente minhas bochechas foi um dos melhores momentos, não só do Peru, mas de toda a minha história de viajante... quiçá da minha vida.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
domingo, 13 de outubro de 2013
Arequipa - A cidade branca
Arequipa, a cidade branca, é a terceira mais rica do Peru e está a apenas 2300 metros de altitude.
É conhecida como "cidade branca" por seus monumentos e prédios históricos terem sido construídas de uma pedra vulcânica branca, chamada silla.
Basta sair da rodoviária para perceber a diferença das demais por onde passamos.
A cidade é bonita, limpa, mais desenvolvida e moderna. Por este motivo perde um pouco daquela aura peruana ou andina que estávamos habituados a ver.
Como uma boa cidade grande a aceitação de cartão de crédito é maior, mas a sensação de segurança é menor.
Arequipa também é famosa pelos vulcões que a cercam. O vulcão Misti está apenas adormecido... a última erupção foi em 1985 e os moradores o respeitam muito.
Uma boa surpresa foi um bistrô que encontramos por acaso. A atmosfera do ambiente me remeteu a região da Normandia. E o creme brulée... me devolveu ao les 2 moulins!
O preço é honestíssimo! Certamente, pelo menos, 30% mais barato que um semelhante em São Paulo.
E o atendimento também era muito bom!
Fica a dica: La cheminée - Calle Jerusalen, 42.
É conhecida como "cidade branca" por seus monumentos e prédios históricos terem sido construídas de uma pedra vulcânica branca, chamada silla.
Basta sair da rodoviária para perceber a diferença das demais por onde passamos.
A cidade é bonita, limpa, mais desenvolvida e moderna. Por este motivo perde um pouco daquela aura peruana ou andina que estávamos habituados a ver.
Como uma boa cidade grande a aceitação de cartão de crédito é maior, mas a sensação de segurança é menor.
Arequipa também é famosa pelos vulcões que a cercam. O vulcão Misti está apenas adormecido... a última erupção foi em 1985 e os moradores o respeitam muito.
Uma boa surpresa foi um bistrô que encontramos por acaso. A atmosfera do ambiente me remeteu a região da Normandia. E o creme brulée... me devolveu ao les 2 moulins!
O preço é honestíssimo! Certamente, pelo menos, 30% mais barato que um semelhante em São Paulo.
E o atendimento também era muito bom!
Fica a dica: La cheminée - Calle Jerusalen, 42.
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Islas Ballestras
Ou Galápagos peruana, como eles gostam de dizer. Ou, ainda, Galápagos dos pobres, como ouvi de alguns turistas por lá.
Seja como for, trata-se de uma reserva nacional com mais de 200 espécies de aves, incluindo o pinguim Humboldt que está ameaçado de extinção.
O passeio de lancha parte do pequeno porto de Paracas e as ilhas são alcançadas em aproximadamente 30 minutos.
Passamos pelo El Candelabro, um enorme desenho na areia, cuja história é um mistério assim como as linhas de Nazca.
O passeio é rápido, mas realmente vale a pena! A visão é única! E, pra mim, os lobos marinhos foram um espetáculo belíssimo!
Não deixe de levar uma jaqueta corta vento e óculos de sol.
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
And finally, Machu Picchu
Já tinha ouvido falar a respeito de dificuldades para comprar o ingresso no site oficial, mas, no meu caso, foram tantas dificuldades que foi impossível comprar.
Assim, ao chegar em Cusco, procuramos uma das incontáveis agências em torno da Plaza de Armas e compramos com eles ingressos para Machu e Huayna Picchu, guia para um grupo de 6 pessoas, tickets do trem, 2 noites de hospedagem em Águas Calientes e transporte até Ollantaytambo - cidade de onde partem os trens para a base das montanhas.
Nosso plano era subir o Huayna Picchu em dia e Machu Picchu no dia seguinte. Queríamos apreciar o passeio e não nos desgastar muito com correria e pressa.
A agência se comprometeu a entregar todos os vouchers em 3 das, mas não aconteceu...
Não é preciso lembrar que procurar qualquer agência foi um erro imperdoável, mas naquele momento não conhecíamos o "espírito trapaceiro" que envolve o turismo por lá. Enfim, essa trapalhada nos custou perder Huayna Picchu, pois quando a agência tentou finalmente providenciar tudo os ingressos estavam esgotados. Nos custou, também, um dia perdido em Cusco brigando com a agência para reaver o dinheiro ou conseguir que cumprissem com o contratado.
Foi um tanto quanto estressante, mas conseguimos os vouchers.
ÁGUAS CALIENTES
Conseguimos que a agência cumprisse com o combinado e fomos apanhadas no horário correto pra seguir para a estação de trem em Ollantaytambo. O trem, pontual como britânico, oferece conforto na medida para uma viagem curta e pouco espaço para bagagens. Por sorte, imaginando dificuldades, deixamos nossas malas no hostel em Cusco e levamos somente o necessário nas mochilas.
Boa parte do percurso do trem é margeando um rio que segue bravo como se lutando com as pedras de seu caminho.
Certamente duas noites são necessárias apenas para quem não pretende subir o Huayna Picchu no mesmo dia de Machu Picchu, como era nosso plano inicial, pois em uma tarde é possível conhecer toda a pequena cidade - ou seria um vilarejo?
A feira de artesanato local não tem preços competitivos. Cusco tem mais opções e preços melhores.
Opções para comer não faltam! E com todo tipo de culinária!
MACHU PICCHU
Nosso passeio começou bem cedo...
É preciso tomar um ônibus (incluído no ticket que tínhamos) que leva até a porta do sítio arqueológico.
Depois de tantas curvas pelos Andes, a subida não me impressionou muito. O difícil é quando dois ônibus se encontram e precisam manobrar para que os dois caibam na estradinha a poucos centímetros do abismo.
Na porta do local encontramos nosso guia, que falava inglês e portunhol. Havíamos contratado um guia que conduzisse um grupo pequeno - com no máximo 6 pessoas - e pagamos mais caro por esse detalhe... Só que... A agência nos colocou num grupo com 20!
A visita guiada dura umas 2 ou 3 horas e o resto do tempo é livre.
Gostamos do nosso guia e das explicações, mas não considero indispensável.
Dado as pesquisas prévias, sabíamos que o clima oscila muito no Peru e especialmente lá em cima. Por isso é fundamental se vestir de forma bem precavida e prática: sistema de camadas.
Primeiro coloquei bermuda de cotton e uma regata justa. Depois a calça e uma cacharrel de fleece. Por fim, a jaqueta corta vento, luvas... Sem esquecer de usar boas meias. Eu usei uma apropriada para longas caminhadas.
Na mochila muitas barras de cereal, maça, snacks, Gatorade e água.
É essencial se hidratar muito bem, pois o sol nos Andes é cruel. Mas, também, era preciso consumir os líquidos com cuidado para não precisar descer para ir ao banheiro. Programamos uma única ida ao banheiro. Imagino que o leitor esteja se perguntando "por que não utilizar um matinho ou uma casinha daquelas ruínas?". Simples: Não existe privacidade em Machu Picchu! O lugar parece um formigueiro de turistas, tornando impossível usar um matinho de forma discreta.
Senti muito por não ter conseguido o ingresso para Huayna Picchu... Me preparei por meses para encarar aquela subida e até tinha feito um check-up para garantir!
Machu Picchu requer um momento de meditação e contemplação da beleza, do silêncio, da paz.
Não tive sensações ou experiências místicas, mas pude sentir - pela primeira vez - a paz em uma espécie de totalidade. Como se ali, naquele momento, aquela paz fosse tudo o que existisse.
Aquela inebriante paz que provei me fez olhar para dentro de mim com olhos que nunca tinha olhado e ver coisas que nunca tinha visto.
Para mim seria essa a grande magia, que tantos falam, do lugar: A descoberta.
A descoberta de si, do universo, da paz.
Assim, ao chegar em Cusco, procuramos uma das incontáveis agências em torno da Plaza de Armas e compramos com eles ingressos para Machu e Huayna Picchu, guia para um grupo de 6 pessoas, tickets do trem, 2 noites de hospedagem em Águas Calientes e transporte até Ollantaytambo - cidade de onde partem os trens para a base das montanhas.
Nosso plano era subir o Huayna Picchu em dia e Machu Picchu no dia seguinte. Queríamos apreciar o passeio e não nos desgastar muito com correria e pressa.
A agência se comprometeu a entregar todos os vouchers em 3 das, mas não aconteceu...
Não é preciso lembrar que procurar qualquer agência foi um erro imperdoável, mas naquele momento não conhecíamos o "espírito trapaceiro" que envolve o turismo por lá. Enfim, essa trapalhada nos custou perder Huayna Picchu, pois quando a agência tentou finalmente providenciar tudo os ingressos estavam esgotados. Nos custou, também, um dia perdido em Cusco brigando com a agência para reaver o dinheiro ou conseguir que cumprissem com o contratado.
Foi um tanto quanto estressante, mas conseguimos os vouchers.
ÁGUAS CALIENTES
Conseguimos que a agência cumprisse com o combinado e fomos apanhadas no horário correto pra seguir para a estação de trem em Ollantaytambo. O trem, pontual como britânico, oferece conforto na medida para uma viagem curta e pouco espaço para bagagens. Por sorte, imaginando dificuldades, deixamos nossas malas no hostel em Cusco e levamos somente o necessário nas mochilas.
Boa parte do percurso do trem é margeando um rio que segue bravo como se lutando com as pedras de seu caminho.
A feira de artesanato local não tem preços competitivos. Cusco tem mais opções e preços melhores.
Opções para comer não faltam! E com todo tipo de culinária!
MACHU PICCHU
Nosso passeio começou bem cedo...
É preciso tomar um ônibus (incluído no ticket que tínhamos) que leva até a porta do sítio arqueológico.
Depois de tantas curvas pelos Andes, a subida não me impressionou muito. O difícil é quando dois ônibus se encontram e precisam manobrar para que os dois caibam na estradinha a poucos centímetros do abismo.
Na porta do local encontramos nosso guia, que falava inglês e portunhol. Havíamos contratado um guia que conduzisse um grupo pequeno - com no máximo 6 pessoas - e pagamos mais caro por esse detalhe... Só que... A agência nos colocou num grupo com 20!
A visita guiada dura umas 2 ou 3 horas e o resto do tempo é livre.
Gostamos do nosso guia e das explicações, mas não considero indispensável.
Dado as pesquisas prévias, sabíamos que o clima oscila muito no Peru e especialmente lá em cima. Por isso é fundamental se vestir de forma bem precavida e prática: sistema de camadas.
Primeiro coloquei bermuda de cotton e uma regata justa. Depois a calça e uma cacharrel de fleece. Por fim, a jaqueta corta vento, luvas... Sem esquecer de usar boas meias. Eu usei uma apropriada para longas caminhadas.
Na mochila muitas barras de cereal, maça, snacks, Gatorade e água.
Senti muito por não ter conseguido o ingresso para Huayna Picchu... Me preparei por meses para encarar aquela subida e até tinha feito um check-up para garantir!
Machu Picchu requer um momento de meditação e contemplação da beleza, do silêncio, da paz.
Não tive sensações ou experiências místicas, mas pude sentir - pela primeira vez - a paz em uma espécie de totalidade. Como se ali, naquele momento, aquela paz fosse tudo o que existisse.
Aquela inebriante paz que provei me fez olhar para dentro de mim com olhos que nunca tinha olhado e ver coisas que nunca tinha visto.
Para mim seria essa a grande magia, que tantos falam, do lugar: A descoberta.
A descoberta de si, do universo, da paz.
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Impressões peruanas
Confesso que ao pensar em Peru, somente Machu Picchu me vinha à mente. Mas, ao iniciar a pesquisa sobre o luga me impressionei com a diversidade de encantos que nosso pequeno vizinho oferece. E, assim, pouco a pouco o roteiro foi crescendo e ganhando forma. Infelizmente, o tempo era curto e alguns lugares tiveram que ser sacrificados.
Logo nos primeiros momentos da viagem notamos que o Peru ainda está muito aquém do Brasil em diversos aspectos, de estrutura a cordialidade.
Nossa impressão do povo não foi das melhores. Não se mostraram hospitaleiros e sequer faziam o menor esforço para atender bem ou serem solícitos.
Pedidos de esmolas são constantes e até insistentes, chegando a incomodar em alguns momentos.
Em todas as situações existe uma forma de tentarem "arrancar" dinheiro dos turistas. Chegando ao absurdo de cobraram pelo papel higiênico no banheiro de um bar / balada em Cusco.
![]() |
Não pense que tirar foto com uma lhama é grátis... |
Em algumas situações percebemos tentativas de pequenas trapaças, como troco errado, cobrança de valor diferente da etiqueta do produto ou valor digitado a mais na hora de passar o cartão.
É preciso estar atento o tempo todo!
Mesmo depois de aclimatada as estradas peruanas - nos Andes - me faziam passar muito mal.
Sorte que tinha um remédio sensacional (vonal) para me salvar naquelas curvas!
A viagem ao Peru me proporcionou uma experiência singular e que, realmente, me fez voltar diferente. Nada de místico ou sobrenatural. Mas, de fato, vivenciar aquelas experiências - que pretendo relatar nos próximos posts - realmente mudaram algo em minha essência. No mínimo, posso dizer que voltei mais introspectiva e equilibrada.
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Viajante, mochileiro ou turista - Como planejar uma viagem?
Gosto de utilizar o melhor dos três mundos!
É fato que cada modo de viajar tem suas características e que cada um tem suas peculiaridades e cada um tem seus prós e contras.
Eis o estilo Lele de viajar: Associar os prós dos três modos!
Sou uma viajante independente, pois o prazer de viajar começa na concepção da idéia de fazer a tal viagem. O planejamento é tão delicioso quanto a viagem em si.
Quando surge a idéia de um destino é preciso avaliar sua viabilidade. Começo pesquisando custos em linhas gerais, época do ano mais indicada para a visita e, então, roteiro.
Um roteiro mal elaborado ou estudado pode minar as férias! Ninguém quer chegar em um lugar tão sonhado numa época de chuvas e enchentes, por exemplo.
Planejamento é tudo!
Todos os detalhes devem ser lembrados para evitar ao máximo os riscos que poderiam ser previstos. Só não podemos planejar o que é imprevisto em sua própria natureza.
Não me refiro a montar um roteiro quase como de agência de turismo, com horário até pro banheiro. Não!!! A idéia é avaliar o destino e elencar os locais que deseja visitar, quais podem ser dispensáveis, quais são caros, quais valem o preço, quais não compensam perder tempo na fila... Quando se pretende visitar diversas cidades é importante verificar quais são mais próximas, distância, localização, melhor forma pra chegar e por aí vai. Às vezes cair de paraquedas num destino implica um dia perdido coletando informações.
PASSAGEM E HOSPEDAGEM
O estilo Lele de viajar começa na pesquisa das passagens! Pesquiso pelo decolar, como todos, mas não costumo comprar por eles. Primeiro porque cobram uma taxa e segundo porque já tive problemas com eles uma vez... Faço a pesquisa, vejo o panorama e depois compro diretamente com a cia aérea.
Detalhe importante: Se tiver tempo, não compre a passagem imediatamente. Defina as datas, pesquise muito e aguarde as promoções.
Muitas vezes aparecem umas pechinchas.
Uma das vantagens do planejamento com antecedência.
Hospedagem: Booking.com ou HostelWorld.com
Sempre consulte o mapa, verifique com cuidado a localização e pesquise o hotel escolhido, pois surpresas com a hospedagem não são bem vindas...
O ponto alto dos dois sites são as avaliações dos usuários. Sempre leio a maioria. Costumam ser bastante relevantes.
Vai pro exterior? Seguro saúde! Costumo comprar qualquer um em alguma operadora de turismo ou agência de intercâmbio. Nunca precisei usar, por isso não posso me aprofundar e talvez por isso continue comprando qualquer um...
HOSTEL X HOTEL
A maioria das pessoas tem um certo preconceito com albergues, pelo simples fato de se chamarem albergues... Pensam em uma espécie de prisão de guerra com dezenas de beliches com colchonetes e dezenas de hippies magrelos fumando maconha. Por isso sempre digo que fico em hoStel. Uma boa parcela dos que ouvem não entendem bem o que significa e se calam. Para os que questionam tanto desmistificar essa imagem distorcida do lugar.
É, simplesmente, diferente.
Um ambiente único! Jovem, animado, vibrante! Onde todos respiram um objetivo comum: o destino visitado. É o ambiente mais propício a troca de informações úteis sobre viagens que já vi!
É na área comum do hostel que se decidem roteiros, passeios ou simples jantares e é onde fazem amigos de diversos cantos do mundo.
A língua universal é o inglês. E parece que todos que se hospedam num hostel falam inglês. Impressionante.
Gosto do público que se hospeda em albergues. Pessoas com mentes jovens, ávidos por viver, ansiosos por conhecer culturas, lugares, pessoas.
Cada tipo de hospedagem tem suas características e na hora de decidir onde ficar é importante estar no espírito daquele ambiente.
Se viajo sozinha, nunca fico em um hotel. Exceto se quiser tranquilidade e estar sozinha.
Logo, o tipo da hospedagem é definido de acordo com o espírito da viagem.
ROTEIRO
Montar roteiro não tem receita de agilidade. Requer tempo e paciência.
Gosto de pesquisar com calma. A internet é o melhor aliado.
Existem muitos blogs com informações pessoais úteis.
Consulto sempre o site dos mochileiros, pois tem dicas e informações preciosas e econômicas.
MALA X MOCHILA
A definição do meio de transporte das roupas também depende do roteiro e do espírito da viagem. Nem sempre eu consigo fazer minhas coisas caberem no mochilão e nem sempre é adequado levar uma mala de rodinhas.
Uma coisa boa que aprendi é dividir o peso.
Costumo levar o mochilão e uma pequena mala de rodinhas.
10 kg em cada está de bom tamanho pra mim.
PASSEIOS
Aqui entram os prós do modo turista de viajar. Por mais descolado que você seja, alguma vez, em algum lugar será mais viável ou prudente contratar um passeio... Daqueles de van, com grupo e horário!
Já vi muita vantagem em contratar esses passeios em alguns destinos.
Cabe avaliar como ir por conta (custos, dificuldade, tempo) e o que o passeio oferece. Nem sempre o passeio é vantajoso. Mas em alguns casos é melhor na relação custo X benefício. Vale a pena considerar antes de descartar o passeio turístico como um monstro (falante e cheio de horários).
Este é o jeito Lele de viajar!
É fato que cada modo de viajar tem suas características e que cada um tem suas peculiaridades e cada um tem seus prós e contras.
Eis o estilo Lele de viajar: Associar os prós dos três modos!
Sou uma viajante independente, pois o prazer de viajar começa na concepção da idéia de fazer a tal viagem. O planejamento é tão delicioso quanto a viagem em si.
Quando surge a idéia de um destino é preciso avaliar sua viabilidade. Começo pesquisando custos em linhas gerais, época do ano mais indicada para a visita e, então, roteiro.
Um roteiro mal elaborado ou estudado pode minar as férias! Ninguém quer chegar em um lugar tão sonhado numa época de chuvas e enchentes, por exemplo.
Planejamento é tudo!
Todos os detalhes devem ser lembrados para evitar ao máximo os riscos que poderiam ser previstos. Só não podemos planejar o que é imprevisto em sua própria natureza.
Não me refiro a montar um roteiro quase como de agência de turismo, com horário até pro banheiro. Não!!! A idéia é avaliar o destino e elencar os locais que deseja visitar, quais podem ser dispensáveis, quais são caros, quais valem o preço, quais não compensam perder tempo na fila... Quando se pretende visitar diversas cidades é importante verificar quais são mais próximas, distância, localização, melhor forma pra chegar e por aí vai. Às vezes cair de paraquedas num destino implica um dia perdido coletando informações.
PASSAGEM E HOSPEDAGEM
O estilo Lele de viajar começa na pesquisa das passagens! Pesquiso pelo decolar, como todos, mas não costumo comprar por eles. Primeiro porque cobram uma taxa e segundo porque já tive problemas com eles uma vez... Faço a pesquisa, vejo o panorama e depois compro diretamente com a cia aérea.
Detalhe importante: Se tiver tempo, não compre a passagem imediatamente. Defina as datas, pesquise muito e aguarde as promoções.
Muitas vezes aparecem umas pechinchas.
Uma das vantagens do planejamento com antecedência.
Hospedagem: Booking.com ou HostelWorld.com
Sempre consulte o mapa, verifique com cuidado a localização e pesquise o hotel escolhido, pois surpresas com a hospedagem não são bem vindas...
O ponto alto dos dois sites são as avaliações dos usuários. Sempre leio a maioria. Costumam ser bastante relevantes.
Vai pro exterior? Seguro saúde! Costumo comprar qualquer um em alguma operadora de turismo ou agência de intercâmbio. Nunca precisei usar, por isso não posso me aprofundar e talvez por isso continue comprando qualquer um...
HOSTEL X HOTEL
A maioria das pessoas tem um certo preconceito com albergues, pelo simples fato de se chamarem albergues... Pensam em uma espécie de prisão de guerra com dezenas de beliches com colchonetes e dezenas de hippies magrelos fumando maconha. Por isso sempre digo que fico em hoStel. Uma boa parcela dos que ouvem não entendem bem o que significa e se calam. Para os que questionam tanto desmistificar essa imagem distorcida do lugar.
É, simplesmente, diferente.
Um ambiente único! Jovem, animado, vibrante! Onde todos respiram um objetivo comum: o destino visitado. É o ambiente mais propício a troca de informações úteis sobre viagens que já vi!
É na área comum do hostel que se decidem roteiros, passeios ou simples jantares e é onde fazem amigos de diversos cantos do mundo.
A língua universal é o inglês. E parece que todos que se hospedam num hostel falam inglês. Impressionante.
Gosto do público que se hospeda em albergues. Pessoas com mentes jovens, ávidos por viver, ansiosos por conhecer culturas, lugares, pessoas.
Cada tipo de hospedagem tem suas características e na hora de decidir onde ficar é importante estar no espírito daquele ambiente.
Se viajo sozinha, nunca fico em um hotel. Exceto se quiser tranquilidade e estar sozinha.
Logo, o tipo da hospedagem é definido de acordo com o espírito da viagem.
ROTEIRO
Montar roteiro não tem receita de agilidade. Requer tempo e paciência.
Gosto de pesquisar com calma. A internet é o melhor aliado.
Existem muitos blogs com informações pessoais úteis.
Consulto sempre o site dos mochileiros, pois tem dicas e informações preciosas e econômicas.
MALA X MOCHILA
A definição do meio de transporte das roupas também depende do roteiro e do espírito da viagem. Nem sempre eu consigo fazer minhas coisas caberem no mochilão e nem sempre é adequado levar uma mala de rodinhas.
Uma coisa boa que aprendi é dividir o peso.
Costumo levar o mochilão e uma pequena mala de rodinhas.
10 kg em cada está de bom tamanho pra mim.
PASSEIOS
Aqui entram os prós do modo turista de viajar. Por mais descolado que você seja, alguma vez, em algum lugar será mais viável ou prudente contratar um passeio... Daqueles de van, com grupo e horário!
Já vi muita vantagem em contratar esses passeios em alguns destinos.
Cabe avaliar como ir por conta (custos, dificuldade, tempo) e o que o passeio oferece. Nem sempre o passeio é vantajoso. Mas em alguns casos é melhor na relação custo X benefício. Vale a pena considerar antes de descartar o passeio turístico como um monstro (falante e cheio de horários).
Este é o jeito Lele de viajar!
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